Quando te vi chorando de forma desesperada, pensei... Esse amor é deveras turbulento, desesperado, doído e deveras grande.
Pensei... Serei algum dia amada assim por alguém?
Senti um pouquinho de inveja, confesso!!!
Depois a inveja se transformou em um sentimento que ainda não sei definir, mas me causou certo alivio.
Cheguei á conclusão que não quero um amor sofrido assim para mim.
Primeiro eu quero amar com intensidade e leveza, sem causar dor, desespero e turbulências desnecessárias. E quero ser amada por igual, de forma branda, pacifica, me sentindo e fazendo com que a pessoa se sinta também plena em todos os aspectos. Quero que o amor proporcione a mim e ao ser amado paz, aconchego, que esse amor seja o balsamo curador, e não objeto dilacerante.
Descobri que não quero ser o tudo para alguém, quero apenas ser a parte necessária, a parte que acrescenta, que faz a diferença, nada além disso.
Talvez vc esteja pensando que o meu querer em relação ao amor seja algo utópico demais, fora da realidade vigente, mas esse é o amor tenho a oferecer, e esse é o amor que quero pra mim.
LRBueno
27.05.11
