Sou o indefinível... Sem forma, sem cor, sem gôsto.
Sou aquilo que existe de forma camuflada, subentendida.
Sou o amor que nasceu na hora errada, e foi abortado.
Sou a pergunta que não quer calar: “Por quê?”
Sou o desejo ansiando por satisfação.
Sou a expressão do “inexpressado”.
Sou a aquela palavra presa na garganta, que não sai de forma alguma.
Sou aquele medo que paralisa.
Sou aquela coisa que um dia foi importante, e depois foi esquecida em algum canto obscuro qualquer.
Sou a ferida que não se vê, apenas se sente.
Sou dor que nunca pára de doer...
Sou a fome que nunca é saciada.
Sou memória esquecida.
Sou aquilo que um dia foi, e hoje nada mais é....
POR: LRBueno